27 junho 2006

Voar


Voas com asas de sorriso,
Joaninha alada
sorriso alvo,
incandescente olhar,
rosto cândido.

Provocas-me sorrisos
que redescobri para ti,
reflexos de um Eu passado
contigo aprendi
que o passado é presente
quando o imperativo é voar!

Permite-me que pouse na tua asa,
voamos juntas num apertado abraço
com que sempre me presenteias,
retribuo com um efusivo silêncio
e afectuosa contemplação.

Ternura incomensurável
força motora para voos domésticos
à procura e ao encontro de Joaninhas
que voem com as minhas asas!

Caucau


1 comentário:

Tânia Magalhães disse...

A tua "afilhada", quando o saber lhe permitir, vair adorar!